A matriz energética mundial é composta, em sua maioria, por fontes não renováveis – os combustíveis fósseis como petróleo, carvão mineral e gás natural ainda constituem grande parte da energia utilizada em todo o mundo. A matriz energética brasileira, ao contrário, possui sua base na produção hidrelétrica. São mais de mil usinas hidrelétricas no país, o que responde por cerca de metade da produção e consumo brasileiros. A energia hidrelétrica é considerada uma fonte de energia renovável, ou seja, proveniente de recursos capazes de se refazer em um curto prazo.
Além das hidrelétricas, o Governo brasileiro incentiva, desde a década de 1970, a produção e utilização do etanol (combustível obtido principalmente da cana-de-açúcar), que também é uma fonte de energia renovável muito utilizada no país. Na atualidade, o etanol representa 15% do total de combustíveis consumidos em motores a combustão.
Em todo o mundo, tem-se discutido a respeito da necessidade de substituição da matriz energética baseada em combustíveis fósseis e fontes de energia não renováveis. A questão ambiental é prioritária nesse debate, contudo, a dependência do petróleo como fonte de energia também é uma das causas dessa preocupação.
O comércio é decisivo para impulsionar as cadeias de suprimentos e de valor: É a atividade econômica que interage diretamente com o consumidor final e exerce pressão na mudança de padrões de consumo. A matriz energética brasileira é dominada pelas hidrelétricas (63%) e, apesar de o clima do País ser favorável, a energia solar representa apenas 0,14%; e a energia eólica ,7,2% da matriz energética nacional.
O setor elétrico pode se beneficiar ao abrir espaço a tecnologias de geração distribuída, como a solar integrada a edificações urbanas e conectada à rede elétrica, gerando energia no ponto de consumo. “Equilibrando a intermitência da energia solar ou eólica com a rapidez de controle das usinas hidrelétricas, teremos estabilidade da rede elétrica, ou seja, oferta energética a qualquer momento.
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